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Visita a moradores após enchente no Jd. Helena

Atualizado: 20 de fev. de 2020

Visita realizada hoje, 18/02/2020, no Jd. Helena, conhecido como Jd. Pantanal, em São Miguel Paulista. Andamos por várias ruas da localidade, próximas ao Rio Tietê. Fazem 8 dias que a chuva causou a enchente no bairro mas a situação é ainda bastante crítica. O cheiro é muito forte, quase insuportável. As ruas estão empoçadas de água e o Rio Tietê continua cheio. Muito lixo e restos do que foram móveis, geladeiras, armários e roupas, estão jogados na rua ou boiando no Rio Tietê, inclusive carcaças de carros.


As pessoas estão muito amedrontadas, sempre temendo a chegada de outra chuva forte que possa causar uma nova enchente. As famílias são todas bem numerosas com muitas crianças pequenas, que enfrentam muitos casos de doenças respiratórias e alergias.


Conversamos hoje com vários moradores para ver a situação em que estão vivendo e também para saber quais são suas necessidades mais básicas para o momento. Muitos perderam geladeiras, fogões, camas, colchões, roupas e mantimentos.


Nossa voluntária líder local, Maria das Graças Sousa Santos ficou internada por 2 dias por problemas pulmonares e alergia. Sua irmã Ingrid, que está ajudando na visita e cadastramento das vítimas também ficou doente após estar em contato com os moradores da área afetada. Teve dores no corpo acompanhado de febre e teve que ser socorrida por duas vezes no hospital para receber tratamento.


Muitos necessitam de mantimentos (cestas básicas) e todos os chefes de família vivem do trabalho informal (bico). Há famílias que estão no programa do governo BOLSA FAMÍLIA.



Rosilene Bezerra mostrando marcas na parede de onde bateu a água.

Nesta casa mora a Rosilene Bezerra, grávida, com o marido e 7 filhos (crianças). Ela perdeu geladeira, guarda-roupa, colchões, e roupas. As roupas molhadas estavam ainda amontoadas dentro da casa

.

Somente o marido trabalha em trabalho informal. Tem vez que não tem serviço, ou quando a casa fica inundada ele nem pode sair para ir trabalhar.



 





Reinaldo mais mulher e 2 filhos pequenos moram na casa. Perderam cama, colchões, roupas, brinquedos e mantimentos. Vive do trabalho informal.

Sua única renda provém do programa Bolsa Família, de R$ 170,00 mais o Renda Mínima, de R$ 25,00. A água atingiu 01 metro de altura.



 



Taiane, 20 anos, companheiro e filho de 2 anos moram nessa casa. Perderam tudo. Geladeira e todos os móveis. Sua casa fica bem próxima ao Rio Tietê e segundo ela, foi a primeira casa a encher de água. Diz que não mora nesse lugar porque quer, mas porque precisa. Luta muito para ter as coisas e perde tudo assim, de uma vez. Diz ela que não tem sossego, sempre achando que pode vier uma nova enchente.


Lixos retirados da casa são jogados na frente das próprias moradias.

Lixos são atirados dentro do riozinho que passa no fundo das casas.


Seja um voluntário e ajude a amenizar o sofrimento de tantas famílias desafortunadas.

Entre em conosco e faça parte de nossa equipe!



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